SALA DE AULA, QUE ESPAÇO É ESSE?

Caros professores, alunos e gestores da nossa UFPI convidamos vocês para um momento de reflexão sobre a conservação da estrutura física da nossa UFPI, especialmente das salas de aula. Somos do entendimento que a estrutura física de qualquer instituição nos diz muito sobre os sujeitos que nela residem ou frequentam, e com a universidade não é diferente, pelo contrário, a estrutura fala mais por si do que imaginamos.

É constatada em pesquisas a influência desta na qualidade do ensino e nos comportamentos dos sujeitos em seu recinto, uma vez que este depende de vários fatores. Segundo Abramovay (2003) um desses fatores é o de que “uma escola ampla, organizada, equipada e limpa propiciaria um ambiente favorável ao trabalho, motivando a equipe escolar em suas atividades cotidianas”; e o segundo fator é que “um ambiente confortável beneficia o aprendizado, na medida em que oferece recursos e condições para que os alunos desenvolvam seus potenciais” como alunos, bons estudantes e amantes de sua escola, participantes dela como membro e não apenas espectadores. Partindo não só deste, mas de muitos outros estudos e com base nas observações em sala de aula, percebemos que a estrutura física da universidade deve ser preservada.

O Grupo PET Pedagogia entende a importância de divulgar os trabalhos realizados pelos alunos (as) em sala de aula a fim de estimular seu desenvolvimento acadêmico e profissional, compreende também que a exposição dos trabalhos em sala constitui-se como mecanismo importante de socialização do conhecimento, servindo de inspiração e motivação aos estudantes que compartilham da mesma sala em horários diferentes, contudo percebe que conservar a estrutura física do Centro de Ciências da Educação renovado pela tão esperada reforma também se constitui em num ato importante a ser cultivado pelos alunos, pois a exposição inadequada das atividades em sala constitui-se em prática que contribui para degradar a estrutura física das salas que não parecem, mas foram reformadas recentemente.

Não é difícil encontrarmos nas salas de aula, exposições das atividades apresentadas pelos alunos postas a todo canto da sala, ou ainda resquício destas em forma de rasuras, pintura desgastada e aspecto de ruína. Não é que sejamos contra esse procedimento, ao contrário, apoiamos a iniciativa de divulgar os trabalhos em sala de aula, ainda porque, estes refletem pesquisas atuais e que muito nos interessa. Não concordamos apenas como está sendo feita a atividade, postas em locais inadequados, mas também não culpamos os alunos, uma vez que a instituição não oferece espaço adequado para tal procedimento.

Queremos, no entanto, através desta manifestação convidar os alunos a reflexão a cerca desta forma de se expressar e convidá-los a buscar junto as instancias responsáveis medidas cabíveis, não só com relação a locais adequados para exibições de trabalhos acadêmicos, avisos, mas também uma proteção na parede na altura das cadeiras, evitando-se o mesmo efeito de degradação do espaço. Mas enquanto a adequação que queremos não ocorre, vamos nós alunos, fazermos a nossa parte.

EVITE COLAR CARTAZES OU MATERIAL SIMILAR NAS SALAS DE AULA DO CCE.

VAMOS CUIDAR NOSSA UFPI. QUEM CUIDA AMA.

                         PARTICIPE DESSA CAMPANHA E DIGA NÃO, A ESSA PRÁTICA.

                                                         Francisca Maria Silva Abrão 

                                                            Bolsista PET Pedagogia/UFPI